A apicultura é uma prática antiga que remonta aos tempos pré-históricos. Os primeiros registros da apicultura remontam ao antigo Egito, onde os egípcios mantinham colmeias de abelhas para produzir mel e cera de abelha. Na Grécia antiga, a apicultura era considerada uma atividade honrosa e os apicultores eram respeitados por sua habilidade em cuidar das abelhas.
Durante a Idade Média, a apicultura continuou a ser praticada em todo o mundo, com as abelhas sendo mantidas em colmeias de vários tipos. Durante este período, a cera de abelha era uma commodity valiosa usada para fazer velas e medicamentos.
No século XVIII, a apicultura começou a se desenvolver como uma ciência, com a publicação de livros sobre o assunto e a criação de associações de apicultores. Foi durante este período que a técnica de usar quadros móveis nas colmeias foi introduzida, permitindo aos apicultores inspecionar e cuidar das colônias de abelhas com mais facilidade.
No século XIX, a apicultura se tornou uma atividade comercial importante em muitos países, com o mel sendo produzido em larga escala para atender à crescente demanda. A invenção do extrator de mel facilitou a extração do mel das colmeias sem danificar as estruturas da colmeia e a criação de colônias artificiais para substituir as colônias perdidas devido a doenças ou pragas.
Hoje, a apicultura continua sendo uma atividade importante em todo o mundo, com o mel e outros produtos das abelhas, como a própolis, sendo amplamente utilizados em alimentos, medicamentos e cosméticos. A apicultura também é reconhecida por sua importância na polinização de plantas, um serviço ecológico vital que ajuda a garantir a produção de alimentos. No entanto, a apicultura enfrenta desafios significativos, incluindo a perda de habitat, o uso de pesticidas e doenças que afetam as colônias de abelhas.